segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Tão... amor


   E ontem enquanto a gente conversava, comia salgadinho e eu jogava cut the rope, eu me senti completa. Acho que completa não, acho que o certo é transbordada. Não sei por qual motivo, mas eu consegui imaginar o nosso futuro de um jeito mais claro agora. Um futuro bagunçado, cheio de caretas, risadas e noites em claro.
  Lembra quando eu fiquei irritada por não conseguir passar aquela fase e você encheu minha boca de salgadinho dizendo para eu ficar calma? E eu disse: imagina eu no parto do nosso filho e você me mandando ficar calma colocando salgadinho na minha boca! Tão fácil imaginar, tão... nós.
    Imagina quando a gente morar junto? Vai ser vasilha de plástico no forno, alumínio no microondas, coisas caindo, roupas queimadas por esquecer o ferro de passar, pipoca voando da panela por esquecer a tampa. Por que de repente o futuro ficou tão fácil de se imaginar? Do seu lado, lógico. Acho que o que eu sinto por você existe, não só dentro de mim, mas em volta. É estranho o jeito que tudo parece se mover de um jeito mágico quando a gente está junto. Acho que é assim que a gente se sente quando a gente ama, não é? 

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